terça-feira, 16 de setembro de 2014

E MAIS UMA VEZ OS PROFESSORES TIVERAM PARTE DO SEU RENDIMENTO "TUNGADO" PELO PREFEITO E SEU SECRETÁRIO!


É isso mesmo! Já não bastasse a falta de respeito aos profissionais da educação que tem que aguardar por dois ou três meses para receberem o primeiro pagamento ao ingressar na vida pública e ao dobrar sua carga de trabalho, a falta de segurança nas escolas, a falta de aparelhamento, a ditadura nos distritos que nos obriga a participar das "formações" que vão do nada para lugar nenhum" sob pena de desconto salarial, os assédios morais, os baixos salários que só nos permite SOBREVIVER, sim porque não dá pra financiar uma casa decente com salário de professor, não dá pra pagar um mestrado, nem doutorado, nem pra viajar sem fazer um empréstimo, quando se compra livros... Sabe-se que faltará pagamento para alguma coisa... É assim, estudamos quatro, cinco e até seis anos pensando que isso nos proporcionará VIVER e acabamos "achincalhados", oprimidos e " tungados" palavra que o nosso prefeito conhece tão bem. Quero que fique bem claro aqui em Manaus a situação do professor que tem os pneus do seu carro roubados à luz do dia em frente a escola onde trabalha, ou como eu, que tive a porta do meu, carro recém comprado, de segunda mão, toda riscada com caneta em frente a escola em plena tarde, ou dos colegas que sofreram assalto de um arrastão dentro da escola onde trabalham... E agora isso! São exatamente R$100,00 que retiram do professor que dobra carga e R$200,00 dos que tem uma segunda cadeira conquistada em concurso público, ao fim do ano serão R$ 1.200,00 e R$2.400,00 respectivamente "TUNGADOS" de nossas mãos. ESSA É A VALORIZAÇÃO QUE A PREFEITURA DE MANAUS NOS DÁ! Digo a vocês que assistem ao programa eleitoral e ouvem falar do 14º e 15º salário... O professor só receberá o justo uma vez no ano? Acaso só comemos uma vez no ano? Só pagamos um mestrado uma vez no ano? Estamos assistindo os candidatos a nos oferecerem migalhas como se fossem o justo, sim porque esse seria o salário justo do ano inteiro. Muito provável esses 100 e 200 reais que nos tiram agora nos serem devolvidos (muito espertamente) embutidos nos 14º e 15º. E ainda se perguntam por que ninguém mais quer ser professor? Por que muitos estão a migrar para outras profissões? Aí está a resposta. Deixo aqui minha indignação!
Lei n. 1905 / 12.09.2014
E agora, professores???

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Cabeça de professor






Acredito que para muitos colegas de profissão é assim também ser professor é quase nunca ser somente você. Já vão entender o que quero dizer; Uma vez que você se envolve nesse universo de ensinar e com seus alunos você não consegue mais sair, pelo menos não ileso, em todo o lugar que se vá há algo que você crê que pode ser usado numa aula, se vai a uma livraria então...  Ao assistir um filme, ao visitar um lugar diferente, ao ouvir ou tocar uma música, ao navegar na internet. 
Hoje vejo muitos colegas fazendo paródias de músicas e adaptando-as à sala de aula.

A cabeça do professor está sempre trabalhando numa estratégia nova para seus alunos utilizando as novidades encontradas naquele dia!


E você? Concorda ou discorda? 
Aguardo seu comentário.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

"Apagão" na Educação?

Segundo o jornal Estadão em matéria do dia 31 de agosto de 2014.

Para ler a matéria direto do site do Estadão aí está o link  https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4999098339081767489#editor/target=post;postID=2351624983905468063

 Pesquisa mostra que não falta professor, mas interesse em seguir a carreira.

 31 Agosto 2014 | 22h 30

Número de formandos em licenciatura no Brasil, entre 1990 e 2010,
segundo estudo, é maior que a demanda por docentes
Apesar de haver escolas sem professores no Brasil, o número de licenciados entre
1990 e 2010 seria suficiente para atender à demanda atual por docentes. É o que
revela a pesquisa inédita do professor José Marcelino de Rezende Pinto, da
Universidade de São Paulo (USP). Faltam, portanto, profissionais interessados
em seguir carreira dentro da sala de aula.

O estudo aponta para a necessidade de tornar a profissão mais atrativa e de
incentivar a permanência estudantil na área. Isso porque o número total de
vagas na graduação é três vezes maior que a demanda por professores estimada
nas disciplinas da educação básica. Em todas as áreas, só as vagas de graduação
nas universidades públicas já seriam suficientes para atender à demanda.
Para realizar a pesquisa, o autor cruzou a demanda atual por profissionais na
educação básica com o número de formados nas diferentes disciplinas
curriculares entre 1990 e 2010. Assim, apenas em Física é possível afirmar de
fato que o número de formandos não é suficiente para suprir a necessidade.
 camadas mais pobres é que vão
sentir.


Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto.
Os cursos de formação de professores têm evasão maior que 30%, acima da
média registrada por outras graduações. “Em vez de financiar novas vagas,
muitas vezes em modalidade a distância sem qualidade, precisamos investir para
que o aluno entre e conclua.”

Dados recentes mostram que há um déficit nas escolas brasileiras de 170 mil
professores apenas nas áreas de Matemática, Física e Química. Só na rede
estadual de São Paulo, 21% dos cargos necessários estavam vagos no ano
passado, como revelou o Estado na ocasião. A maior lacuna era em Matemática e
Português, esse último com falta de 7,1 mil docentes - o governo do Estado
afirma que os alunos não ficam sem aula, mesmo que acompanhados por
professores de outras formações.

Em Língua Portuguesa, a pesquisa revela um dos maiores abismos. O número de
concluintes entre 1990 e 2010, de 325 mil, é quase três vezes maior que a
demanda calculada, em torno de 131 mil.
Só três disciplinas aparecem com razão negativa entre concluintes e demanda:
Ciências, Língua Estrangeira e a já citada Física (veja o infográfico ao lado). Nas
duas primeiras, os dados não refletem algumas condições: a área de Língua
Estrangeira é atendida por formados em Letras, que tem alto índice de
estudantes, e muitos professores de Ciências têm formação em Biologia - que
tem a maior proporção de concluintes.

Ganho.O salário de um professor é, em média, 40% menor que o de um
profissional de formação superior. Foi essa diferença de renda que fez Simone
Ricobom, de 40 anos, deixar a docência em 1998 - após cinco anos na área - para
trabalhar na Previdência Social. “Havia o pensamento de que o professor tinha
de ser um pouco mãe e eu queria ser profissional. Também percebi que não havia
projeção na carreira.” Ela voltou a atuar na educação infantil entre 2008 e 2012,
dessa vez na rede particular, mas se decepcionou novamente.

O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, diz
que o resultado da pesquisa desconstrói um falso consenso sobre um “apagão”.
“Os dados reforçam que a principal agenda na questão docente é a da
valorização”, diz. “Valorização é garantia de boa formação inicial e continuada,
salário inicial atraente, política de carreira motivadora e boas condições de
trabalho.”

Eu tenho muitos amigos e colegas de profissão prestando concurso para outras áreas. E você o que pensa sobre isso?

Aguardo seu comentário!

 O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,pesquisa-mostra-que-nao-falta-professor-mas-interesse-de-seguir-a-carreira,1552687
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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Vocação para ensinar.

Desde ontem flutua na minha mente essa frase: Vocação para ensinar...
Talvez seja minha resposta, inconsciente, para a pergunta que não quer calar desde cedo quando as primeiras dificuldades apareceram... Por que resolvi ser professora?

Será que existe mesmo a tal vocação para ensinar? Essa que nos move na direção do magistério, sem questionar se venceremos todas as dificuldades da profissão!

Deixo aqui em aberto essa pergunta...


 A vocação – porque alguém escolhe ser professor?

E fico aguardando as respostas dos meus colegas e amigos de profissão. Um abraço a todos.